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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Escola Estadual Vieira de Moraes: Alunos e professores se unem contra arbitrariedade de diretora

Alunos e professores prometem manter-se mobilizados na busca de uma alternativa que garanta os direitos e dignidade de alunos e professores, bem como a recuperação qualitativa do ensino. Por Rodrigo Andrade

Na última sexta-feira uma manifestação de estudantes e professores sacudiu a Escola Estadual Vieira de Moraes, na Cidade Dutra, extremo sul de São Paulo. Em todos os períodos foi declarada greve que, segundo os estudantes, foi amplamente apoiada, não tendo havido aula em nenhum dos turnos.

Sindicalistas e um carro de som da APEOESP apoiavam o ato, que pediu a saída da diretora da unidade, Elaine Feitosa, por atos de arbitrariedade, tanto contra alunos como contra professores, malversação de verba pública, humilhações públicas contra professores, desrespeito à livre escolha dos professores nas atribuições da aula, proibição da abertura de grêmio estudantil na unidade de ensino, bem como pela precarização na administração, que tem cooperado para uma queda na qualidade do ensino na escola, para não dizer sucateamento, considerada uma das melhores da região. Esta última já tão característica dos governos neoliberais do PSDB, assim como o nivelamento por baixo do ensino público, estampado na criação das famigeradas cartilhas, que os alunos e professores também repudiam.

À noite, o ato pacífico contava com cerca de 300 pessoas e teve a participação, inclusive, de pais de alunos insatisfeitos também com a situação atual. Os participantes pediam a presença de Feitosa, que, segundo os alunos, tratou de taxar os manifestantes de baderneiros e reduzir sua causa “ao direito de chegar atrasado”, por conta da reclamação de professores que foram dispensados do dia de aula “por chegarem dois minutos atrasados”. Foram realizadas diversas falas evidenciando as exigências de alunos, pais e professores, e também o enterro simbólico da administração Feitosa.

Cabe ressaltar que, apesar do ímpeto de promover a greve, não havia piquete nos portões da escola, sendo a adesão dos estudantes ao ato, espontânea.

No entanto, o ato deste dia 13 de novembro não é o primeiro. Por inúmeras vezes alunos e professores tentaram dialogar sem sucesso com a direção, que se valeu da burocracia para emperrar os processos.

Em carta aberta o professor Luciano Paz de Lira cita diversas situações e tentativas de diálogo sem sucesso, passadas desde o começo do ano letivo, reiterando-a depois em carta à direção, datada de 2 de setembro de 2009.

Alunos e professores criaram um blog sobre a escola, onde relatam a situação, as experiências, os atos, publicam cartas, manifestos e realizam discussões on-line.

Uma primeira manifestação foi realizada em 10 de março, segundo os estudantes, por conta da direção se negar a dar assistência a uma aluna que se sentia mal. A diretora não só negou a assistência como chamou a polícia para conter as manifestações. Após as ações, vários alunos foram ameaçados de transferência e expulsão, e foi pensada a organização estudantil através de um grêmio, que também foi impedido pela direção, sob a alegação de que “só maiores de idade podem realizar a organização através de associações”, ou seja, alunos de ensino médio não teriam direito de organizar um grêmio.

Após as atividades, que terminaram por volta de 20h30, alunos e professores prometeram manter-se mobilizados e em luta, na busca de uma alternativa que garanta os direitos e dignidade de alunos e professores, bem como a recuperação qualitativa do ensino na Escola Estadual Vieira de Morais.

Leia também aqui.

http://passapalavra.info/?p=15192

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Realizado o XIVº Congresso da União Joinvillense dos Estudantes Secundaristas

No dia 24 de outubro, na escola Presidente Médici, foi realizado o 14° congresso da UJES

Congresso da UJES

Reunindo estudantes das escolas Tufi Dippe, Presidente Médici, Paulo Medeiros, Juracy Brosing e João Rocha. O congresso da União Joinvilense dos estudantes secundaristas (UJES) reafirma seu compromisso de luta pela escola pública gratuita e de qualidade e pelo socialismo.

Histórico da UJES

Congresso da UJES

A Ujes foi fundada em 1963, para defender os interesses dos estudantes secundaristas. Com o golpe militar de 1964, a entidade foi impedida de funcionar. Seus dirigentes foram perseguidos e sua sede tomada. Os grêmios estudantis foram substituídos por centros cívicos, que eram atrelados as direções das escolas e por isso impediam os estudantes de lutar.

Em 1986, a Ujes foi reconstruída, estudantes das escolas Tufi Dippe, Celso Ramos, Rui Barbosa, CIS, Presidentes Médici e Jorge Lacerda reorganizaram a UJES, convocando seu congresso de re-fundação.

Decisões do Congresso

O congresso discutiu a pressão feita pelas direções das escolas para organizar os grêmios. Segundo os estudantes, as direções querem organizar grêmios para cobrar as taxas, pintar a escola ou reformá-la, para dar aula de reforço ou até no lugar dos professores. “Isso é um absurdo!”, afirma Mayara Colzani, “querem transformar os grêmios em centros cívicos. Despolitizados e sem nenhum compromisso de luta”.

Congresso da UJES

A Ujes definiu sua concepção de grêmio como um sindicato. Isso significa que seus projetos são voltados à conscientização, organização e a mobilização. “Devemos mostrar a todo o estudante que a única saída é a organização e a luta”, afirma Johannes Halter. Para ele, não podemos pagar taxas, nem arrecadar dinheiro para escola, “isso significa deixar o governo agir livremente dando nosso dinheiro aos bancos”.

O congresso elegeu a nova diretoria e aprovou uma noção contra a guerra e contra o golpe de Honduras. Segundo Iago Paqui, “a Ujes é um organização que defende o direito de cada povo escolher seu futuro. Não podemos concordar com o golpe de Honduras e nem com a guerra no Haiti.”

-> Visite o Blog da UJES: www.ujesjlle.blogspot.com

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Congresso da UJES

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

MÉXICO: PAREM OS ATAQUES CONTRA MEMBROS DO CLEP-CEDEP

CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE CONTRA A REPRESSÃO AO MOVIMENTO ESTUDANTIL NO MÉXICO


Clep Cedep

A crise econômica empurrou ao desespero o governo de Calderón. As finanças do Estado estão sofrendo como nunca, refletindo-se nos maiores ajustes e cortes de gastos públicos, especialmente naqueles itens relacionados com as necessidades das famílias trabalhadoras da cidade e do campo. Esta política de ajuste e cortes provocou uma forte inquietude entre os estudantes, professores e trabalhadores da educação pública, pois vêem como suas condições de estudo e trabalho se deterioram dia a dia, fazendo que o fermento deste descontentamento seja cada vez mais evidente.

Em particular nas universidades públicas existem níveis de tensão que põem na ordem do dia a enorme ocorrência de importantes manifestações de repúdio contra as políticas de Calderón e das autoridades universitárias, motivando essas últimas a impulsionar medidas reacionárias, que tratam de impedir a todo custo que o descontentamento se transforme em lutas abertas em defesa da educação pública e dos direitos trabalhistas. Agora pretendem transformar a perseguição e o assédio em uma constante contra todos aqueles que se atrevam a levantar a voz contra os ataques à educação.

Recentemente, essa mesma política foi implementada, de maneira grotesca, contra jovens estudantes do IPN, a UNAM e a UAM [universidades mexicanas]. No caso do Politécnico, não só foi o governo federal quem impulsionou essa política, mas também as autoridades educativas.

Já em 2007 foram impulsionadores de um dos ataques mais severos que o movimento estudantil sofreu nessa instituição. Mediante um operativo gângster, 10 estudantes desta escola foram detidos com uso de violência, lhes julgaram por coisas não cometidas e, finalmente, a 4 deles foram declarados culpados, apesar da inconsistência e falsidade do caso.

Hoje, novamente são as autoridades do IPN as que açoitam contra os jovens pertencentes à CLEP-CEDEP [organização estudantil]. Mediante cartas apócrifas, enviadas a diversas organizações sociais, difama-se, uma e outra vez, aos companheiros, lhes lançam ameaças e levantam contra eles averiguações por delitos que nem sequer se explicam.

Isto se soma à campanha que implementaram também contra membros do CLEP-CEDEP na UNAM. Da mesma forma molestam os companheiros, lhes seguem às suas casas, tiram fotografias desde automóveis suspeitos parados fora de suas casas e, além disso, enviam convocatórias, via internet, para que lhes golpeiem quando sejam vistos nas escolas.

Ambos os casos, os do IPN e os da UNAM, se encaixam dentro do processo de luta de classes que vivemos em nosso país. As mobilizações massivas dos estudantes e dos trabalhadores em defesa do SME [Sindicato Mexicano dos Eletricitários] e do LyF deixaram tremer o governo de Felipe Calderón, que, como um cachorro encurralado, lança furiosos ataques.

É de conhecimento do movimento dos trabalhadores e do movimento estudantil, que este tipo de método é utilizado pelo governo para amedrontar os dirigentes sociais e para que desistam de sua luta. O que não sabem é que é necessário mais que isso para remover de um lutador social a convicção de lutar por um mundo melhor para os trabalhadores e suas famílias.

Em virtude de que as autoridades educativas e o governo federal seguem implementando este tipo de métodos para atacar as organizações e movimentos sociais, nós, membros do CLEP-CEDEP, deixamos claro que somaremos mais jovens à luta e que vincularemos, com mais afinco, nosso movimento com o movimento dos trabalhadores. Buscamos solidariedade, onde for necessário, não só em nível nacional, mas em nível internacional e, além do mais, responsabilizaremos o governo de Felipe Calderón, a seu representante no IPN, Enrique Villa Rivera e à Reitoria de José Narro Robes, de qualquer ataque, verbal, físico ou psicológico, que possa se suceder contra os membros do CLEP-CEDEP.

Fazemos um chamado ao movimento dos trabalhadores e ao movimento estudantil do México e do mundo para que defendam, junto a nós, as seguintes exigências:


Parem os ataques contra membros do CLEP-CEDEP

Dr. José Narro Robles
narro@servidor.unam.mx

Dr. Enrique Villa Rivera
Diretor Geral do IPN
dirgral@ipn.mx 
jvilla@ipn.mx

Lic Fernando Gómez Mont
Secretaria de Governo
secretario@segob.gob.mx

Os jovens e trabalhadores assinam abaixo:

1. Repudiamos os métodos repressivos que o governo de Felipe Calderón e seus comparsas nas escolas, José Villa Ribera e José Narro Robles, implementaram contra o movimento estudantil e os membros do CLEP-CEDEP, assim como do movimento dos trabalhadores, dos sindicatos e das organizações e movimentos sociais.

2. Nos solidarizamos com as lutas que a juventude, os trabalhadores e, em geral, o povo do México, estão realizando contra a política anti-trabalhadores e anti-popular que o governo do direitista Felipe Calderón está implementando.

3. Exigimos a retirada imediata das Averiguações Prévias levantadas contra Claudia Jay Aguilar e Luis Enrique Orihuela Martinez, assim como dos delitos que possam estar acusando dado que, ambos companheiros, não fizeram nada mais que defender os direitos dos estudantes e dos trabalhadores.

4. Exigimos o cessar dos assédios de que já foi objeto o companheiro Héctor Aguilar Campos no último período.

5. Da mesma forma demandamos o respeito incondicional dos direitos democráticos e sindicais do conjunto dos trabalhadores do IPN, razão pela qual demandamos o cessar imediato da campanha de perseguição e assédio que as autoridades desta instituição lançaram contra os trabalhadores Samuel Sotelo Crespo e Patrícia Góngora.

6. Responsabilizamos o governo de Felipe Calderón, a Enrique Villa Rivera, Diretor Geral do IPN e a José Narro Robles, Reitor da UNAM, por qualquer ataque que possam sofrer os companheiros antes mencionados, ou qualquer outro membro do CLEP-CEDEP.

7. Nos comprometemos a levar adiante uma campanha de solidariedade em nossos centros de estudos e nossos sindicatos, informando sobre o caso destes companheiros e da resolução que possa ter.

Basta de ataque contra os jovens do CLEP-CEDEP!
Unidos e organizados... Venceremos!

27 de Outubro de 2009.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Clep Cedep

GOVERNO SERRA COBRA TAXAS NAS ESCOLAS E IMPEDE A MOBILIZAÇÃO ESTUDANTIL



Fábio Ramirez 
Outros artigos deste autor


 
 
  O governo do PSDB e seus aliados no Estado de SP têm organizado uma verdadeira jornada contra a livre organização do movimento estudantil nas escolas estaduais, além de permitir a ilegal cobrança de taxas no ensino público.
 

  A direita não perde tempo: utiliza-se de todos os mecanismos para impedir que os trabalhadores e a juventude lutem por melhor qualidade de vida, por mais educação, saúde e trabalho. O governador do Estado de São Paulo, José Serra (PSDB), nobre representante dessa linhagem, cumpre a regra e ataca a educação pública e gratuita bem como os jovens.

  O Secretário de Educação do Estado de SP, Paulo Renato, tucano da era FHC, tem orientado as diretorias e os coordenadores a impedirem a livre organização dos estudantes. Disfarçando-se atrás de uma fachada democrática, a Secretaria de Educação tem orientado aos diretores que eles mesmos, através da administração da escola, montem o grêmio estudantil, escolhendo os seus membros e o que eles podem ou não fazer, e desta forma impedir que o movimento estudantil se organize por si só.

  O Grêmio formado pela direção da escola tem um claro objetivo: se tornar o braço da administração no meio dos estudantes.

  Dessa forma os diretores montam o grêmio explicando para os estudantes que a função da entidade é ajudar a escola a funcionar organizando os estudantes em mutirões para a manutenção, limpeza, e pintura da escola. Além de colaborar com a boa relação entre os estudantes, direção da escola, e governo. Uma santa aliança!

  Na verdade o papel do grêmio, na concepção do Movimento Estudantil, é a o de grêmio livre. Esse termo remete-se ao período da ditadura militar, quando os militares se utilizavam dos grêmios como centros cívicos, que tinham o objetivo de controlar os estudantes e evitar que eles exercessem qualquer atividade política, principalmente de caráter democrático contra a ditadura.

  Desde essa época as direções estudantis conciliadoras aceitavam os grêmios institucionalizados e controlados. Contra essa concepção muitos jovens combateram os grêmios “chapa-branca” e organizaram a luta pela construção de grêmios livres, ligados aos interesses dos estudantes, independentes dos governos, organizando a luta pelos direitos e contra a ditadura. Com essa luta o Movimento Estudantil reconstruiu poderosas entidades, como a UNE e a UBES, impôs aos governos que parcialmente atendessem muitas reivindicações estudantis, garantindo em lei uma organização, que se não é ideal, pode ser utilizada contra aqueles que defendem os grêmios atrelados. Diz a Lei:

Art. 1º – Aos estudantes dos estabelecimentos de ensino fica assegurada a organização de grêmios estudantis como atividades autônomas representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com finalidades educativas, culturais, cívicas, desportivas, sociais.

Parágrafo 2º – A organização, o funcionamento e as atividades dos grêmios serão estabelecidas nos seus estatutos, aprovados em assembléia geral do corpo discente de cada estabelecimento de ensino, convocada para esse fim.

Parágrafo 3º – A aprovação dos estatutos e a escolha dos dirigentes e representantes do grêmio estudantil serão realizados por voto direto e secreto de cada estudante, observando-se no que couber, as normas da legislação eleitoral. (Lei Nº 7.398, de 04 de novembro de 1985)

  O ME tem o direito, por Lei, de se organizar livremente nas escolas sem interferência da diretoria. E quem rege o que ele deve ou não fazer são os estudantes!

  Mas o governo Serra ignora tudo isso, fato que ficou ainda mais evidente durante o processo de eleição de delegados para o Congresso da UBES, onde as diretorias impediram os estudantes de se organizarem em muitas escolas, ficando claro que se trata de uma orientação desse governo. Em algumas escolas nem mesmo é permitido a entrada de diretores das UMES e da UBES! O grêmio só pode ter reunião se antes pedir permissão para a diretoria!

  Além dessa política de combate à organização dos estudantes, o governo de SP dá passos rumo à privatização da escola pública permitindo a cobrança de taxas. Em várias escolas do estado de São Paulo os estudantes têm sido obrigados a pagar uma taxa de cerca de R$ 2,00 por prova, isso se quiser receber os testes, ou avaliações “xerocadas”. Se não pagar, ele é obrigado a copiar do quadro negro ou fica sem o direito de fazer a avaliação. Fato semelhante vem ocorrendo na exigência da compra do uniforme escolar, comercializado nas escolas por empresas particulares.

  O jornal Folha de São Paulo explica que na Escola São Paulo (considerada escola modelo) “a avó de uma aluna transferida para o colégio no segundo semestre relata que comprou as roupas da escola em agosto, por R$ 134,00 o conjunto (calça, blusão e camiseta). ‘Sem uniforme, me disseram que ela não poderia frequentar [as
aulas].’” (FSP, 22/10/09)

  Mas a lei estadual (Lei Nº 3.913, de 14 de novembro de 1983) proíbe qualquer tipo de cobrança, veja:

Artigo 1º – Aos estabelecimentos oficiais de ensino do Estado fica proibido:
I – cobrar taxa de matrícula;
II – exigir contribuição pecuniária para a Merenda Escolar;
III – locar dependências do prédio, no todo ou em parte;
IV – cobrar material destinado a provas e exames; 1ª via de documentos, para fins de transferência, de certificados ou diplomas de conclusão de cursos e de outros documentos relativos à vida escolar;
V – instituir o uso obrigatório de uniforme;
VI – vetado
VII – exigir qualquer outra forma de contribuição em dinheiro.

  O secretário da Educação, aplicando a política de privatização do governo Serra, combate a organização dos estudantes e procura, tal qual a ditadura dos anos 70/80, tentar impedir o avanço do Movimento Estudantil, que se organizado desde a base, de maneira livre e independeste pode, não só ameaçar sua ditadura nas escolas, bem
como o conjunto da política tucana.

  É preciso avançar! É por isso que os camaradas da Juventude Revolução lançaram o manifesto “Sindicato de Estudantes” que trabalha na formação de grêmios com a concepção de entidades estudantis como sindicatos livres, que lutem por uma educação de qualidade, 100% pública e para todos. Entre em contato com a Juventude Revolução e veja como organizar a luta na sua escola!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Da Composição da Nova Diretoria do Grêmio Estudantil 2009-2010



Composição da Nova Direção do Grêmio Estudantil da Escola Presidente Médici

 Sobre a composição da nova direção do Grêmio Estudantil da escola Presidente Médici eleita dia 05 de novembro de 2009, para o mandato de um ano, apresentamos aqui os nomes e os cargos dos novos diretores. Assumem a tarefa de dar a direção ao movimento de reivindicações dos estudantes, agitando com seus jornais e panfletos, educando com suas atividades e formações e organizando com tarefas que levem a prática que una os jovens e faça a ligação entre as necessidades imediatas e as que levam uma luta mais longa, de todos os estudantes e trabalhadores.

  • Presidente - Bruna Moreira
  • Vice-Presidente - Vanessa Moreira dos Santos
  • Secretária Geral - Vanessa de Oliveira Barros
  • Tesoureiro - Nicolas Marcos
  • Diretor Social - Manoela Grossl Barreto
  • Diretor de Comunicação - Mario Koalski Junior
  • Diretor de Cultura - Rafael Schimith Meuer
  • Diretor de Esportes - Alan Lima
  • Diretor de Relações Pedagógicas - André Luiz da Silva
  • Suplente - Bianca Rohling Bastos

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Eleita a nova diretoria do Grêmio Estudantil da Escola Presidente Médici

  Dia 05 de novembro de 2009 foi realizada eleição para a nova diretoria do Grêmio Estudantil da Escola Presidente Médici. Entre as diversas chapas que concorreram os estudantes escolheram uma para lhes representar políticamente e defender suas reivindicações. 
  Foi uma grande vitória para o movimento estudantil de Joinville, com a eleição da chapa Movimento dos Estudantes do Médici para a gestão 2009-2010 da diretoria da entidade, que se propõe ao compromisso nas lutas dos estudantes como afirmou a Vice-Presidente Vanessa Moreira dos Santos: "Estamos aqui para lutar e defender as reivindicações dos estudantes, é muito importante estarmos unidos na caminhada que iremos ter agora".
  Representantes de várias entidades estudantis acompanharam as eleições, como a União Joinvillense dos Estudantes Secundaristas, o Grêmio Estudantil da Escola Tufi Dippe, Grêmio Estudantil da Escola Paulo Medeiros; se reafirmou a luta contra os problemas de toda a juventude, de forma organizada e livre, com a força de toda a classe trabalhadora de Joinville. 
  
  O resultado da eleição você acompanha abaixo:

  • Movimento dos Estudantes do Médici(MEM): 346 votos.     67%
  • Superação: 145 votos.      27%
  • Nulos e Brancos: 32 votos.        6%

 A Comissão Eleitoral.

Fotos da Apuração dos Votos:


 
 

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Eleição do Grêmio Estudantil com os Estudantes de Manhã!


   

  Realizada no turno da manhã com os estudantes do ensino médio agora a urna passará pelos estudantes do período noturno da Escola Presidente Médici no Boa Vista e do Espinheiros. Após o período de eleição a comissão eleitoral realizará a apuração dos votos na Escola Presidente Médici no Boa Vista com membros de ambas as chapas concorrentes e com testemunhas, que acompanharam a apuração. O resultado será divulgado no blog do grêmio estudantil e disponibilizado a todos!

  As chapas que se inscreveram e que concorrem a direção do grêmio estudantil para o próximo período de um ano são as chapas MEM(Movimento dos Estudantes do Médici) e Superação.

A Comissão Eleitoral.
Contato: gremiomedici@gmail.com

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Novas Datas Para a Eleição do Grêmio

 Durante reunião da comissão eleitoral foi decidido prolongar o período de campanha das chapas para assumir a diretoria do grêmio estudantil Presidente Médici.
 Foi discutido que será levado o debate com os estudantes da extenção da escola que fica no bairro Espinheiros e será necessário mais tempo para organizar a eleição para ocorrer lá também.
 As novas datas serão:


Até dia 02/11 Campanha
Dia       03/11 Debate na Extenção
Dia       04/11 Debate no Médici
Dia       05/11 Eleição


Mais informações, dúvidas ou inscrissões gremiomedici@gmail.com e com a comissão eleitoral

Comissão Eleitoral: 
Johannes Halter            88592435
Douglas W. de Oliveira 34223978 
Kézia Gonçalves             91462096  kezia.goncalves@hotmail.com 

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

ONU DECIDE PROLONGAR MASSACRE NO HAITI



Como era esperado, o genocida Conselho de Segurança da ONU decidiu prorrogar a permanência das tropas militares da MINUSTAH por mais 1 ano no Haiti. A campanha pela retirada das tropas brasileiras continua!
 

O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) decidiu hoje, 13/10/2009, por unanimidade que a ocupação militar comandada pelo exército brasileiro, chamada “missão de paz”, permanecerá no Haiti por pelo menos mais um ano. Em Junho passado completou cinco anos!

Os mandantes deste massacre que têm assento no Conselho de Segurança da ONU continuam alegando que a situação no país caribenho ainda constitui uma ameaça à paz e à segurança internacionais. (!!!)

A campanha para que Lula retire os soldados brasileiros do Haiti continua. O Governo brasileiro já gastou mais de R$ 700 milhões com o envio das tropas desde 2004.

Para entender melhor a situação, indicamos a leitura de um artigo de fundo escrito pelo camarada Caio Dezorzi no ano passado, justamente quando a ONU havia prorrogado a ocupação militar por mais 1 ano. Leia o artigo aqui: Parem o massacre no Haiti!

Assista também ao vídeo abaixo que mostra a ação assassina da “missão de paz”:

 

Neste próximo dia 15 de Outubro, nos somamos à CUT, ao MST e diversas organizações do movimento social, operário e popular, chamando todos para o Ato de Prestação de Contas da Comissão Internacional de Investigação sobre o Haiti (uma comissão composta por companheiros de diversos países, patrocinada pelo escritor uruguaio Eduardo Galeano, que esteve no Haiti entre 16 e 20 de Setembro de 2009).

Ato de Prestação de Contas da Comissão Internacional de Investigação sobre o Haiti
Dia 15 de Outubro de 2009, às 19h.
Na Assembléia Legislativa do Estado de SP, Salão Tiradentes


Texto Extraido de http://www.marxismo.org.br/index.php?pg=artigos_detalhar&artigo=422


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Edital de Abertura de Inscrisões para a Diretoria do Grêmio Estudantil

Após assembléia geral realizada dia 08/10/2009 é lançado o edital de aberta as Inscrições de chapas para assumir a Diretoria do Grêmio e suas respectivas datas, aprovadas por unanimidade pelos estudantes presentes.        

Datas:          Inscrição de Chapas: 13,14,15,16/10
                       Debate:  20/10
                       Eleição: 21/10                            

 O período de campanha se inicia desde o momento da inscrição, inclusive no dia da Eleição. Ressalvados os devidos artigos do Estatuto retificado na Assembléia.

 A chapa vencedora será também a chapa para escolher o delegado para o congresso da UBES, sendo eleita no mesmo processo. 

 Inscrição de chapas com a Comissão Eleitoral composta por: 

Johannes Halter     

(3º01)  88592435  johanneshalter@hotmail.com 

Douglas W. de Oliveira 

(2º03) 34223978 

Kézia Gonçalves            

(2º02) 91462096  kezia.goncalves@hotmail.com 

Grêmio Estudantil 2008-2009

 Em nossa trajetória como membros da diretoria do grêmio e membros do grêmio de novembro de 2008 até novembro de 2009 podemos fazer uma reflexão e destaque sobre suas vitórias e suas debilidades. Uma avaliação plena e sem esconder nossas debilidades, para que possamos ter uma visão completa do processo de luta travada pelo grêmio.

 

 Muitas conquistas se deram, mas também a falta de experiência e de comunicação entre os membros da diretoria levou à conflitos não só externos mas também internos, com respeito a divisão das tarefas e necessidade de maior comunicação por exemplo. Com a desistência de vários membros do início da gestão o grêmio se desenrolou muitas vezes de maneira fraca e fragmentada, mas nunca renunciando as bandeiras pelas quais foi eleito, o método adotado em algumas ocasiões se chocou com a realidade e a cada batida mais apenas os mais interessados em continuaram o combate, avaliavam os erros e procuravam permanecer na luta enriquecida pela experiência e a analise da prática dos erros no grêmio. Juntando forças com os novos estudantes que se davam conta da importância de participar e de lutar junto a sua entidade de defesa continuamos o combate, algumas vezes sérias discussões aconteciam sobre o rumo que o grêmio deveria tomar, falhas e decisões algumas vezes equivocadas pela diretoria foram cometidas e sua avaliação e concerto se efetuaram, não de forma fácil, mas com uma analise sobre o acontecido de forma séria e comprometido.

 

 No entanto não foram só de dificuldades que se caracterizou esta gestão do grêmio, sem dificuldades não cresceríamos e aprenderíamos, grandes conquistas se deram ao mesmo tempo. O maior objetivo de um grêmio livre e de luta é buscar defender os interesses e direitos dos estudantes através da conscientização e mobilização. E isto foi uma posição clara do grêmio desde sua fundação, com discussões continuas com um número cada vez maior de estudantes conseguimos mostrar a realidade a vários jovens, assim convocando-os a junto de nós nos organizarmos para modificar a cruel realidade em que vivemos, para que todos possam ter um futuro. Palestras, Reuniões, Atividades, Cinemas, Debates foram realizados no sentido de dar consciência aos jovens, para que pudéssemos assim desenvolver a conscientização de forma plena.

 

 Atos e Mobilizações para colocar na prática a luta por nossos direitos também, tendo a consciência histórica das lutas estudantis no Brasil e as necessidades práticas, fazendo a ligação do giz que falta na sala de aula com a luta por uma escola pública gratuita e de qualidade para todos em todos os níveis. Esta é a maior herança que podemos deixar para os estudantes que vendo a necessidade de se organizar venham a participar de suas entidades, tornando-as combativas e na direção da defesa das reivindicações estudantis e juvenis, trabalhando unidos, com os estudantes de todo o Brasil, para que assim todos possam contribuir para mudar o nosso futuro, sabendo que, o futuro do mundo será obra das próprias pessoas que nele vivem.

 

Johannes Halter

Presidente do Grêmio Estudantil Presidente Médici 2008-2009 

Grêmio Convoca Assembléia Geral 08/10/2009 Fotos


   
  





Realizadas Assembléias Gerais de manhã e a noite com os Estudantes!

Neste dia 08/10/2009 foram realizadas duas assembléias gerais, uma com os alunos da manhã e outra com os estudantes da noite. O objetivo desta assembléia foi fazer uma analise das ações do grêmio estudantil até o presente momento e explicar que como o mandato da diretoria está chegando ao fim está sendo convocada as eleições para assumir a direção do grêmio estudantil.

 

 A assembléia de manhã era composta por uma mesa com Johannes Halter, atual presidente da diretoria do grêmio, Bruna Moreira, diretora da atual diretoria do grêmio na área de comunicação, Paola Anderle, diretora da atual diretoria do grêmio, André Luiz, estudante do 2º ano, Iago Paqui, diretor da atual diretoria da UJES.

 

 Iniciou-se com a Johannes fazendo uma avaliação da gestão atual do grêmio, se desenrolou sem problemas. Após Paola explicou sobre o funcionamento e a função do grêmio. Bruna explicou o estatuto do grêmio, algumas alterações e a aprovação destas mudanças. André explicou como aconteceriam as eleições, a inscrição de chapas e a função da chapa escolhida tanto para assumir a diretoria do grêmio tanto para escolhe o Delegado Para a UBES.

 

 Durante o desenrolar da assembléia alguns erros e discussões aconteceram, dividindo os estudantes. Não se respeitou o tempo de fala dos membros da mesa, com Johannes não respeitando e intervindo na fala de outros. Bruna explicou que foi errado o procedimento tomado na assembléia de não esperar os alunos assinarem a lista de contatos dispensando-os. André explicou que alguns membros da assembléia estavam fazendo apologia a contenda. Johannes explicou que não era apologia a contenda e também apologia a divisão dos estudantes, mas apenas que todos deveriam saber que era possível inscrever chapas e que essa era a função da assembléia. Depois de discutidos os fatos apresentados os membros da mesa concluíram a assembléia e encaminharam decisões para que o mesmo não se aconteça durante a noite.

 

 A noite a pauta da assembléia foi a mesma, apenas com a substituição de Paola por André para explicar a função do grêmio devido a não presença dela. O decorrer da assembléia foi bem mais tranqüilo do que na manhã, os membros respeitaram a fala dos outros e esclareceu-se as divergências. Um rico debate entre todos os presentes se deu, fortificando a continuação do grêmio e de suas responsabilidades, foi levantada a questão da relação que a antiga gestão terá com a nova, a questão da importância da participação de todos para se conquistar os objetivos, a relação de luta que o grêmio deve ter, como funcionaria mais detalhadamente cada processo da eleição entre outros assuntos. Algumas perguntas ficaram sem respostas, no entanto foi muito construtivo o debate.

 

 Foi aprovada a comissão eleitoral, composta por Johannes Halter, Kézia Golçalvez, Douglas de Oliveira. Johannes cometeu o erro de colocar o nome de um membro da Ujes na comissão eleitoral e foi discutido o erro e corrigido. Lembrando que a discussão é que soluciona os conflitos, que a divisão só tende a enfraquecer o movimento estudantil.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Grêmio Estudantil Convoca Assembléia Geral com os Estudantes

 Com o mandato de um ano sendo encerrado o grêmio estudantil convoca uma assembléia geral para este dia 08/10. Elas são o orgão de deliberação máxima dos estudantes, onde são debatidos temas relacionados ao seu interesse, todo estudante pode participar, sendo discutidos os mais amplos assuntos que o momento exigir, propondo a aprovação de propostas e deliberações.

 Esta assembléia geral em especial tem como objetivos encerrar os trabalhos da atual diretoria do grêmio, a chapa Umem(União de Mobilização Estudantil do Médici) eleita em 2008, além de convocar os estudantes a continuar a luta por seus direitos e revindicações abrindo a inscrisão de chapas para assumir a diretoria do grêmio estudantil e continuar a luta herdada do histórico de luta pelos estudantes levada muito a sério pelos seus integrantes.

 A Pauta da Assembléia Geral Será:

  •  Avalização do Grêmio
  •  Discutir o Grêmio
  •  Apresentação de Estatuto e Auterações
  •  Abertura de Edital
  •  Apresentação de Delegados da Ujes e aprovação, Delegados da UBES.

  Inscrissão de Chapas com a Comissão Eleitoral e Seus Membros: 

 Johannes Halter            3º 01               (47)88592435              johanneshalter@hotmail.com

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A educação e a realidade social

 O Brasil é um país marcado por profundas diferenças sociais. A pior delas é o acesso à educação, que é cada vez mais desigual. Segundo pesquisas do IBGE, um filho de família rica tem em média 1, 992% mais investimentos em educação do que um filho de família pobre. Isso é o reflexo das desigualdades de nosso país.

 A conquista e a manutenção da escola pública representam um avanço para a classe trabalhadora e a juventude.  É a possibilidade de se romper com o ciclo de pobreza e marginalização social. A educação sempre foi um instrumento mais poderoso contra a dominação e as injustiças sociais. O acesso igual a todos a escola pública é uma condição para termos um país democrático.

 A nossa realidade social encontra-se marcada por uma escola impositiva, elitista e manipuladora, interessada apenas em assegurar os interesses da elite. Mantendo a população submissa e dependente.  

 O verdadeiro papel da escola pública é mudar esse conceito equivocado de que ela não tem qualidade. Que é coisa de pobre e não tem como competir com a escola dos ricos. A educação não é competição, não é apenas formação profissional, não é mercadoria.  É formação humana, é formação cidadã e, acima de tudo aquisição de conhecimento para a vida e para o país. 


Thais Brustolim

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Como Vamos Estudar sem Ter como Chegar?

Estudantes das mais diferentes escolas de Joinville enfrentam vários problemas parecidos. Um destes é o fato de que como não há escolas próximas a suas casas, sejam escolas públicas ou particulares, são obrigados a enfrentar uma batalha diária para obter o acesso ao conhecimento. Todos os dias centenas de jovens enfrentam uma luta ferrenha contra a violência do transito, o transporte público ou a má concervação das ciclovias, muitas vezes inexistentes, em Joinville.

 
 Em uma conversa com o polícial Fernando, que é responsável pela formação de alunos no projeto Aluno Guia da cidade, sobre as ciclovias o policial comentou: 'Em Joinville não temos ciclovias, temos ciclofaixas, para ser considerada uma ciclovia seriam necessários uma série de aspectos tecnicos que garantissem a segurança das pessoas que por ela trafégam, o que temos em Joinville não oferece nenhuma segurança aos usuários, os requesitos internacionais são exigentes, justamente para garantir a segurança das pessoas, enquanto isto não for posto em prática aqui continuaremos sofrendo todos os dias com mortes'.

 Sem possibilidades de pagar o preço da tarifa de ônibus de Joinville (2,70 embarcada), os trabalhadores e seus filhos são obrigados a enfrentar o transito caótico e a falta de segurança que se tem andando de bicicletas na cidade. O mais intrigante é que um jovem que só estude gastará R$ 129,60 reais mensais para ir a escola, seus pais outros R$ 129,60 reais similares para o pai e outros idênticos para a mãe, seus irmãos do mesmo modo, ao fim uma família com 5 pessoas gastará R$ 648,00 reais todos os meses se simplesmente viver para trabalhar e não sair de casa a não ser para ir para a escola, e não nos esqueçamos em quanto anda o salário minimo, R$ 465,00 reais. Ou seja, não trabalharemos para outra coisa se não para satisfazer a sede de dinheiro que o sistema de transporte privado sustenta através do suor do povo trabalhador desta cidade. 

 Todo jovem deve ter possibilidade de estudar, independente de sua classe social, isto é um direito constitucional, conquistado através de anos de luta. Uma solução efetiva para este problema que afeta estudantes de toda cidade é o passe-livre. Para todos os jovens que querem estudar, independentemente da distancia que seja sua casa da escola, curso, faculdade. E isto é uma coisa que conquistaremos se estivermos organizados, a exemplo de Cuiabá, nos grêmios, DCE's(Diretorios Centrais dos Estudantes), CA's(Centros Academicos), UEE's( Uniões Estaduais dos Estudantes), com manifestações, panfletos, discussões, reuniões nas salas, nos pátios, nas ruas, na cidade.

Johannes Halter

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Honduras: Povo Levanta-te à Luta!


   No dia 28 de junho istaurou-se o regime golpista encabeçado por Micheletti, o presidente hondurenho Manuel Zelaya foi expulso do país, e uma combinação de repressão, censura e resistência do povo se produz. O povo hondurenho durante 86 dias luta, os trabalhadores, camponeses e jovens mantiveram um movimento heróico de resistência contra o regime golpista. Com manifestações na capital Tegucigalpa, a população exige o retorno do seu presidente e o fim do governo golpista, os golpistas revidaram com o exército e com a polícia, com toques de recolher constantes, prisões e assasinatos, tudo para manter em silêncio a maioria da população. Enquanto a maioria do povo se manifesta e luta, a minoria, a oligarquia, ou seja, os grandes empresários e fundiários do país fazem entrevistas a empresa ao lado do governo golpista, dizendo que eles tem o total a poio da burguesia hondurenha.

 

  Até agora a oligarquia do país já perdeu somas astronomicas de dinheiro devido ao fato de o povo não aceitar o golpe e bloquear as fábricas através de greves e ausências, além do clima internacional devido a ação dos golpistas, o regime balança com a pressão do povo que realiza manifestações de 50 mil pessoas na capital. Apela então para novamente a repressão e censura, dos meios de comunicação e direitos individuais. Somado a tudo isto o presidente deposto pelos golpistas Manuel Zelaya retorna secretamente a Honduras neste dia 22/09(terça-feira) e se abriga na embaixada brasileira, o governo golpista cerca a embaixada, ameaça invadila e assasinar o presidente.

 

 A energia e água da embaixada foram cortadas pelo governo golpista e os prédios aos arredores ocupados pelo exército, mesmo assim o povo se dirige dia e noite em direção a embaixada celebrar a volta do seu presidente e desafiar o regime golpista, as manifestações são reprimidas com a polícia anti-disturbios e até agora milhares de pessoas foram presas, centenas estão feridas e pelo menos duas mortes estão confimadas causadas pelo golpistas. Da embaixada Manoela Zelaya conclama o povo hondurenho as ruas e dirigiu-se à multidão com o grito de batalha: “Pátria, restituição ou morte!”



 O Grêmio Estudantil repúdia o governo dos golpistas e exige o retorno de Zelaya, não aceitamos qualquer ataque a vontade e liberdade do povo, é solidário ao povo hondurenho e sua luta, convoca o povo de honduras a derrubar o regime golpista e restituir o seu presidente legítimo, convoca o povo brasileiro a se manifestar contra este ataque aos trabalhadores, estudantes e camponeses. Não nos esqueçamos da nossa recente história, onde "andavamos de lado e olhavamos para o chão", a Ditadura Militar Brasileira com seus generais, que assasinou tantos inocentes, ou então Pinochet no Chile, que com o apoio do Governo Americano acabou com a vontade do povo e matou seu presidente. Povo hondurenho levanta-te e vai a luta, brasileiros levantemo-nos e lutemos, isto coloca na ordem do dia:

  • Viva a luta do povo de Honduras!

  • Abaixo a ditadura de Micheletti!

  • Abaixo a oligarquia!

  • Manifestações de massa, greve geral e insurreição nacional!

Johannes Halter
Militante da Juventude Revolução da Esquerda Marxista
Membro do Grêmio Estudantil