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domingo, 4 de abril de 2010

Nova reunião do Comitê de luta do transporte coletivo

A reunião será no próximo dia 05 de abril, as 19:00, no CDH(Centro dos Direitos Humanos), perto da Havan e do Big Bowlling.

Qualquer informação:
47-3025-3447, CDH.

A presença de todos é muito importante.
Lá será discutido a situação de aumento do transporte coletivo.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

ESTUDANTES E TRABALHADORES SE ORGANIZAM CONTRA O POSSÍVEL AUMENTO DA TARIFA DO ÔNIBUS EM JOINVILLE


COMITÊ DE LUTA DO TRANSPORTE COLETIVO

Na reunião de 25/03, convocada pelo CENTRO DOS DIREITOS HUMANOS DE JOINVILLE (CDH) e a UNIÃO JOINVILENSE DA JUVENTUDE SECUNDARISTA (UJES), estiveram representadas cerca de 30 entidades estudantis, associações de moradores, sindicatos, vereadores e organizações interessadas na luta contra o aumento da tarifa de transporte coletivo.

Novamente a população de Joinville está sendo alertada da possibilidade de acontecer novo aumento no preço da passagem de ônibus que, ainda em abril, poderá passar de R$ 2,30 para R$ 2,60.

As entidades reunidas entenderam que isso é inaceitável, pois, além de se tratar de uma concessão pública de mais de 40 anos e inúmeras prorrogações ilegais que estão sendo contestadas na Justiça, traz um ônus insuportável para os trabalhadores e estudantes, usuários do transporte coletivo que não obtiveram esse percentual de reajuste em seus salários.

Na reunião, foi formado o COMITÊ DE LUTA DO TRANSPORTE COLETIVO que definiu estratégias de mobilização para barrar o aumento e realizar o debate sobre a qualidade do transporte coletivo urbano, a modalidade de exploração da concessão pública e a precariedade dos serviços prestados pelas empresas concessionárias, GIDION e TRANSTUSA, diante dos problemas enfrentados pelos usuários no cotidiano.

Não está afastada a possibilidade do COMITÊ, através das entidades que o compõem, proporem ação cível pública para barrar o aumento da tarifa, a exemplo do que já está acontecendo em Blumenau, com liminar concedida pela Justiça impedindo o reajustamento da tarifa.

Está sendo solicitada audiência com o prefeito CARLITO MERSS, com a máxima urgência, para que o COMITÊ possa apresentar suas reivindicações, dentre elas a garantia de não ser concedido nenhum aumento imediato e o apoio para a realização de um seminário sobre transporte coletivo em Joinville, que discuta amplamente o assunto.

Novas entidades estão sendo convidadas a compor o COMITÊ, que estará sendo formalizado na próxima semana com a divulgação de todas as entidades que o integram. O COMITÊ está em estado de mobilização permanente, maiores informações podem ser obtidas através do telefone: 47-3025-3447, no CDH.

Fonte:
http://comoalternativa.blogspot.com/

Nos organizar antes e não depois. Todos podem participar dessas reuniões, quando confirmarmos a data da próxima reunião postamos aqui.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Contra a criminalização das fábricas ocupadas e do MST




Alexandre Mandl

Unidade para conquistar a Anistia Já aos trabalhadores condenados e perseguidos


A violência contra os movimentos sociais vem se tornando cada vez mais corriqueira no Brasil. Criminalização dos mesmos evidencia que neste país o Judiciário serve aos ricos e penaliza os miseráveis e despossuídos. A barbárie capitalista empurra cada vez mais a grande maioria da humanidade para as periferias dos extratos sociais. Resulta daí o crescimento dos “sem teto”, os “sem emprego”, os “sem terra”.

Incapaz de fornecer respostas no plano das políticas sociais para verdadeiramente combater a desigualdade social, o Estado, sendo ele um instrumento da classe dominante, oferece aos setores marginalizados apenas o seu braço armado, a repressão, fortalecendo o controle social exercido pela classe proprietária dos meios de produção.

Ronaldo Caiado e Kátia Abreu, e toda a bancada ruralista no Congresso, Gilmar Mendes no STF, os ministros Stephanes e Nelson Jobim no governo federal, além do coronelismo nos estados, são alguns dos exemplos que representam a reacionária burguesia que cria o verdadeiro terrorismo para defender seus interesses.


MST atacado, “preventivamente”?

O MST tem sido um dos mais atingidos pelos ataques da burguesia. Mas não podemos nos esquecer dos constantes ataques sofridos pelos movimentos sindicais, pelo movimento estudantil, pelos movimentos de moradia que são diariamente afetados por medidas “legais”.

Agora, neste mês passado o Judiciário parece ter lançado uma ofensiva total e seu ódio contra o MST. Prendeu violentamente as lideranças do MST em Iaras/SP, inclusive uma vereadora do PT, o ex-prefeito de Iaras pelo PT, alegando que eles teriam cometido crimes quando da ocupação realizada no final de 2009 para denunciar a grilagem de terras pela Cutrale.

Estas prisões foram o “palco” do “espetáculo de terror” criado pelos burgueses. A defesa e permanência da propriedade privada dos meios de produção escancaram as contradições que o sistema capitalista encerra, as quais nenhuma fachada de estado de direito e democracia consegue esconder.


Em Santa Catarina, o absurdo foi maior. Prisões Preventivas!

Com o argumento de que viriam a ocupar terras, um grupo de seres humanos reunidos para defender seus direitos foi preso e com isso o Judiciário e os Ministros burgueses rasgam as bases da democracia burguesa que dizem defender!

A ação preventiva, neste caso, nada mais foi do que a prática de terrorismo de Estado, algo similar às ações de Bush, que em nome da democracia e contra possíveis ataques terroristas, “preventivamente” resolveu destruir o Iraque por meio de uma ação militar fascista.

Para os burgueses, reuniões que envolvam sindicalistas e lutadores sociais passam a ser “suspeitas” e, sendo assim, dizem ser passíveis de serem interrompidas com prisão. Isso lembra os velhos tempos da ditadura militar. Vemos essa truculência ilegal também em diversos sindicatos que estão “proibidos de realizar assembléias em portas da fábrica”, assim como nos casos de limitação do direito de greve, e mesmo de atuação parlamentar (como vemos no caso do vereador Roque Ferreira, em Bauru).

Utilizam-se os “interditos proibitórios” para inibir a ação política da classe trabalhadora. Isso demonstra a falácia e falência do Estado Democrático de Direito, restando claro o tratamento
diferenciado entre proprietários e não proprietários.

É o capital em sua forma mais crua...


Criminalização das fábricas ocupadas

Quanto ao Movimento das Fábricas Ocupadas - duramente atacado no ano de 2007 pela elite empresária, criminalizado com o respaldo do Governo Federal (invasão da CIPLA e Interfibra pelas tropas federais- a gestão operária nas fábricas, os trabalhadores e os apoiadores da luta dos operários continuam perseguidos justamente por incomodar os capitalistas, já que desmascara o sistema de exploração da força de trabalho existente. O Estado capitalista, como instrumento de manutenção da ordem, não quer “deixar a moda pegar” (frase retirada da sentença que determinou
a intervenção nas fábricas ocupadas).

Essa “moda” refere-se ao exemplo que os trabalhadores dessas fábricas dão no sentido de demonstrarem a irrelevância dos patrões para gerir as fábricas e portanto os destinos do país.
A Justiça, ao invés de punir os empresários que levam ao fechamento das fábricas, deixando milhares de trabalhadores desempregados, criminaliza as lideranças do Movimento das Fábricas
Ocupadas.

Na Flaskô, fábrica ocupada em Sumaré desde 2003, que continua sob controle operário, a criminalização tem aumentado com novos processos.


Anistia aos lutadores populares criminalizados!

O Poder Judiciário é um instrumento de sustentação e aplicação destes ataques, e agora parece apontar para um endurecimento, tagarelando com discursos em defesa da “lei e da ordem” como forma de contenção das massas empobrecidas para tentar frear as lutas.

Nesse sentido, o Movimento das Fábricas Ocupadas está organizando junto com outros movimentos sociais/sindicais uma campanha de massas para a aprovação de um projeto de lei para
anistiar todos os lutadores que estão sendo criminalizados.

Muito se discute sobre a Lei de Anistia com referência ao período da ditadura civil-militar, onde se aponta o caráter reacionário de nossa burguesia. Os militares não querem mexer no passado e apontar os crimes por eles cometidos. Mas devemos ressaltar que o desgaste da burguesia com o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) não é em relação ao direito à verdade e a possibilidade de punição dos militares.

O PNDH tem entre os seus objetivos estratégicos “a utilização de modelos alternativos de solução de conflitos, de modo a, entre outras ações programáticas, fomentar iniciativas de mediação e conciliação, estimulando a resolução de conflitos por meios autocompositivos, voltados à maior pacificação social e menor judicialização”. Esse é o ataque central ao capital, e por isso a burguesia se desespera.


Um chamado à unidade!

Chamamos todos os movimentos, entidades sindicais, MST, CUT para juntos organizarmos a campanha contra a criminalização dos movimentos sociais e pela anistia aos hoje perseguidos e condenados, consolidando-a como instrumento de unidade de todos os movimentos, em defesa das reivindicações e de nossas lutas para fortalecer a resistência da classe trabalhadora, pelo socialismo.

“Os poderosos podem matar uma, duas, até três rosas, mas nunca deterão a primavera”.

Fonte:http://www.marxismo.org.br/index.php


Não podemos esquecer que nosso grêmio estudantil é um movimento que luta pelos direitos dos estudantes, ou seja, temos que apoiar causas como essas. Afinal unidos somos muitos. E o propósito que nos uni é o mesmo: o socialismo.

quarta-feira, 24 de março de 2010

O Haiti e a “Missão de Paz” da ONU


Antes de colocarmos a ONU nesta reportagem, devemos conhecer o país chamado Haiti.
Localizado na América Central, este pequeno país faz fronteira com a República Dominicana e fica entre a ilha de Cuba e a Venezuela. O Haiti é a parte francesa da ilha, enquanto a República Dominicana é ex-colônia espanhola.
Historicamente, o Haiti possui um poço guerreiro, inclusive foi um dos primeiros países a se tornarem independentes em toda a América. Este fato ocorreu no momento em que o povo haitiano se mobilizou e venceu o exército enviado por Napoleão Bonaparte que na época dominava a França, metrópole do país latino-americano.
Mas por que um povo tão batalhador necessitaria de uma intervenção estrangeira que supostamente seria uma força de paz? É a partir deste ponto que entra a ONU.
Por localizar-se entre dois países teoricamente socialistas (Cuba e Venezuela), o Haiti, serviria muito bem como uma base para os países capitalistas que teriam uma maior proximidade com a Cuba de Raul Castro e a Venezuela de Hugo Chávez.
Mas há um problema: o povo. Como interferir em um outro país sem que haja a resistência popular? A resposta é simples, envie tropas armadas e equipamento militar para forçar o povo a acatar tudo o que for designado.
E o governo, não se manifestará? Jean Bertrand Aristide, presidente eleito pelo povo em 2000 foi raptado pelos EUA e hoje está exilado na África do Sul. Em seu lugar foi posto René Préval, mero fantoche dos EUA que faz tudo o que manda a cartilha do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Mesmo com todos esses problemas, o povo continua a manifestar revolta pelas ruas do país, principalmente na capital Porto Príncipe. E é por esse motivo que os haitianos sofrem represálias do exército enviado pela ONU.
Em resumo podemos dizer que a “missão de paz” da ONU serve no Haiti como uma Ditadura Militar Estrangeira que procura impedir um poço de lutar por seus direitos.
Outro detalhe repugnante que os haitianos sofrem, é a exploração. As jornadas de trabalho muitas vezes ultrapassam 12 horas diárias e o salário em geral não passa de 120 dólares mensais. Empresas de capital americano, canadense e dominicano são as que mais exploram.
O Brasil é o país que atualmente comanda as tropas da ONU no Haiti. Nosso país foi escolhido para chefiar a “missão de paz”, pois na época em que os primeiros soldados foram enviados, os EUA encontravam-se em duas guerras e sua imagem já estava muito gasta, então os países capitalistas buscaram, através do Brasil, que possui uma imagem limpa, o princípio para invadir o Haiti.
Como conclusão podemos dizer que o Haiti é um país miserável e vulnerável, como prova temos o terremoto ocorrido em janeiro, mas eles não são assim por própria culpa, a tal “ Missão de Paz” e a exploração das empresas estrangeiras são os motivos que assolam o povo haitiano, que embora arrasado por tropas violentas e desastres naturais continua na luta para construir uma nação livre e melhor.

Nicolas Marcos

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Início do ano letivo 2010


Caros colegas ontem, 17 de fevereiro se início o ano letivo 2010 na rede estadual de ensino. E junto com ele nosso grêmio estudantil irá começar a atuar.
Assumimos a diretoria do grêmio do médici ano passado e não tinhamos passado aqui ainda para agradecer os votos de todos os estudantes.
Esse ano será de muita luta, de muita mudança e contamos com todos vocês nos ajudando nessa caminhada.
Em breve voltaremos com mais notícias.

Interesse em participar do grêmio?
No turmo da manhã tratar comigo (Bruna Moreira). 3º 01
No turno da noite tratar com Vanessa Moreira dos Santos. 3º ano


Bruna Moreira - Presidente do Grêmio Estudantil do Médici (MEM)